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miércoles, 30 de julio de 2014

Gramatica


A saudade rompe o ar,
Nesse compendio estéril de sofrer por ti;
O silencio e branco e negro e não consola;
Hoje, quasse descobri esse enigma que seduz;
Mais sempre e nunca te entendi;
Ontem e anteontem o improviso era um rio;
Enorme rio de sensações desconhecidas;
Brisa de temores e ousadia,
Sempre mergulhei na tua gramatica;
Nos teus pronomes relativos;
Nas tuas sintaxes e substantivos;
Agora eres tentativa perdida, apenas cativa;
Dentro de mim.
 






Desordem

Quem foi esse egoísta simpático que precisa de tudo mais fácil?
Admitir o submundo, tardia frustração, castigo quasse obrigatório;
E o que sabemos alem das ilusões e essas sombras de fome;
Neblina que persegue,silencio imaginário nessa desordem mental;
Tinha esquecido o quanto é repugnante esse jogo imaginário de 
seguir etiquetas, distintas máscaras usamos, como símbolos
das nossas próprias escolhas e frustrações.






lunes, 28 de julio de 2014

Amor plural

Tudo se negocia ate o amor, que é plural
Vivemos desaparecidos numa amnesia de silencio contíguo
Em meio a trechos de nuvens conheço cada gota de sonhos
que tivemos juntos
Agora to exilado, clandestino, nesse delírio sem rostro com 
o nome de saudade...

miércoles, 23 de julio de 2014

Viajem

Sera que há mérito em tentar um salvo conduto
que me faça acreditar de novo nessa realidade?
Não sei, as veces temos apenas mais um cartucho pra gastar
Talvez  aquela confusão de velhas ideias tornou-se inflexível.
Talvez o simples desejo de confundir me faça entender
que por janelas fechadas também entra luz;
Levei comida e água para uma longa viajem,mais tudo termina
em contradições, sempre há uma ocasião definitiva e com
frequência a deixamos passar.
Sera que há mérito em tentar um salvo conduto?
Esse golpe que nos deixa mais humanos também pode fechar a porta
As veces privilégios viram pó  e se tornam armadilhas sutis
Gostaria de saber como é ficar a margem da lucides,
Gostaria de ter pretextos para construir mentiras e poder acreditar nelas
e não e possível viver sem negligencias,preciso de alternativas mentais;
Ou formulas que contrariem essa farsa, essa sensação de alguém te olhando
na escuridão;
Em vão iniciativas frustradas,
Em vão essa esperança enferrujada,
Não é necessário, e melhor assim, não interessa o caminho;
Levo comida e água, para uma longa viajem...









lunes, 21 de julio de 2014

Apariencias

Apariencias.
A veces me complico, porque no digo adiós, porque regreso
He visto el azul y el acero, la tierra y el cielo;
Ya intente cerrar los sentidos, para no sentirte
El tiempo se detuvo, y una vez más fui franco, abierto, sencillo.
A veces me complico, porque entre un silencio y otro me persigue tu mirada;
Esplendido alimento, manantial de ilusiones, que todavía disfruto cuando sueño.
Fuiste claridad intensa, centello verbal que sobrevive;
Aunque termine la tormenta.
Debería intentarlo, intentar perdonarme;
Porque ser definitivo a veces puede matarte
Quisiera hacerme creer o justificar mis mentiras,
para convertirme en traidor de mis propios sentimientos.
A veces me complico, porque todo empieza cuando das demasiado la razón.


martes, 15 de julio de 2014

Soldado de chumbo

Mesmo que um abismo nos separe sempre estas aqui
como um favor que se perde sem nenhuma possibilidade;
Seria demais aceitar essa resignação,não vale a pena
Preciso este momento, tenho que entender este momento
que me corrompe,e que as veces me enche de temor;
Tenho esse concepto abstrato, paralisante, como uma
intuição que não me deixa coordenadas
A felicidade foi só naquela tarde,memoria do meu corpo
Não tenho escapatória,sou apenas alguém que entra de sorpresa
e sem um contraveneno, para esquecer.
Que curioso meus soldados de chumbo não caem, e conservam
sempre a mesma postura...

martes, 8 de julio de 2014

Sossego

Porque sigo neste caminho inútil?
Talvez me faltem argumentos,
É uma lágrima circular que demora,
Mais um dia chega
Buscarei nesses insonios de vinte dias
Aqueles sábados de sempre
Tentarei de alguma forma
Achar horóscopos e noticias,
Quantos minutos nesse silêncio de mármore
Quantas mensagens nas entrelinhas,
Desse rumor suburbano
Tentarei de alguma forma
Esse milagre entrecortado
Voltarei a mim algum dia
Vazio de palavras,
 Celebrando um melancólico sossego.


lunes, 7 de julio de 2014

Poente

Há uma festa no poente,
Bocas com bocas,
Esse choro fazendo amor;
Choro de saudade,
Agora, presa a mim nesse sonho
Há uma festa no poente;
Agora ,calada aqui comigo,
Antes tão ausente
Tremes, tremo, trememos de amor
No teu corpo a paixão,
Pedaço de lua em minhas mãos
Há uma festa no poente;
Persistirei pensando em ti;
Temeroso, sedento, feroz
Ardendo...