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lunes, 30 de junio de 2014

El negro Ramón



Mañana encontrarás la última esperanza;
Llegabas cargado de inmensas lluvias;
Compañero, no insistas en ese delirio
Recoge el revólver.
Tus raíces se perdieron poco a poco en el tiempo
Cuando te entregabas al ocio y  matabas la misma noche.
Mañana encontraras la última esperanza;
¿Qué podías hacer tan solo?
Si, tienes derecho a esa sencilla obsesión
Sin duda treinta años de fiebre te pueden haber dejado loco;
¿O soñaste mil delirios de fiebre y whisky?
Mañana encontraras la última esperanza;
La que faltaba, con su aspecto rebajado,
Con su falsa humildad,
¡Pero basta, no dejes que roben más tus vergüenzas!



  

martes, 24 de junio de 2014

Última rosa

Ouve um tempo de sonhos e devaneios;
Teu vento palpitava em mim,
A mão no lençol sem pensar escapava dentre tuas pernas;
Lento, largo, silencioso, recordo agora o amor
que um dia nos tocou,
Enquanto o tédio me devora, e busco no insonio as lembranças
dessas vogais que falava ao teu ouvido
Ouve um tempo de sonhos e devaneios;
Não sei o que ando buscando;
Esses anos mal contados?
Essa fuga sutil?
Sempre palpita esse rumor calado,
Quem eres tu?
Talvez apenas essas palavras que eu escrevo,
Cementério de beijos,ultimo porto que persigo;
Última rosa, tão distante do meu horizonte...

lunes, 23 de junio de 2014

Deserto de saudades.

Desprender-me de ti mudaria minha vida e
ainda disfarço minhas noites de lua pobre.
Essa memoria trivial, me consome , me embalsama e
ainda me  persegue tua siluéta fantasma,
Volto pra esses beijos húmedos e todo dia
tua estética anacrônica me envolve;
Me olho no espelho e digo basta,
Mais nunca encontro respostas,
O que significa teu enigma?
Hoje de manha gostei do frio,que doe
menos que tua ausência.
Ninguém pode enfrentar memorias repetidas,
nem enfrentar o espelho, com medo de si mesmo,
ainda me persegue tua silueta fantasma,
E não tenho a chave pra essa fechadura,
No fundo ainda sinto o doce dos teus lábios
ouso longe tuas palavras, ansiedade última
nesse deserto de saudades;
E agora já não encontro tua púbis,onde mergulhava
feroz, temeroso e sedento.
Desprender-me de ti mudaria minha vida...


viernes, 20 de junio de 2014

Pretextos.

Ontem havia sol e lua nesse tempo de esplendor e começos;
Tempo substancial, relativo e poético,
O vento arrastra minha voz,teus braços de pedra desde tua alma
ainda me trazem inutilmente de onde estas distante.
Teu corpo temeroso e sedento,tudo em ti e sedento;
Boca sem dizer palavras, tremendo fugaz, em ti fui naufrágio
Perseguindo estrelas, suave jogo de tristeza,na tua alma oculta
e magnética me perdi,
E agora?a dois hemisférios nessa profundidade terrestre,
Nunca fui, nunca pude ser, o que deveria ter sido,
Irrevogável tua verdade persegue e sobrevive em  meus instintos
De cama em cama agitação perpetua, mordo meus espaços
nesse vaivém de noites oxidadas,
Teu corpo temeroso e sedento,  tudo em ti e sedento;
Pude ver teu rostro sem mascara, algo que cerca e oprime,
Realidade concreta, armadilha sem sentido,
E agora?continuo nessa roda de artifícios?
Tenho que lavar meu coração,terminar com a desordem e
enumerar meus pretextos para poder contar comigo.

miércoles, 18 de junio de 2014

Imóbil

To sempre a mesma coisa, to sempre igual;
Nunca escondi meus punhais de orgulho;
Nem deixei de nadar nesse mar de ausência
Minha desordem cresceu num movimento
interminável,
Ásperos dias de pão e terra,
Queria ver essa cara,
Compacta , serena e fria, esperando, transparente
Arrastrando uma existência.
To sempre a mesma coisa, vale um centavo meu sorriso
Silencio teu;
Infinito sonho;
Prazer imóbil, exultante e fatal.
Passam invernos, desconfianças anexas,
E ainda me sorprende esse segredo como um álbum
virgem que talvez não passe de uma armadilha peculiar,
Ou um velho compromisso feito de mitos e frustrações.



martes, 17 de junio de 2014

Diáfano horizonte

En esa tarde baje la calle, yo y mi soledad;
Sabia elegir mis dolores, deslizando en pesadumbres,
y ser duro, haciendo añicos, triturando ese diáfano horizonte,
quisiera tener algún don inocente, un deseo, algo como
un delirio saliendo de tus ojos.
En esa tarde baje la calle, yo y mi soledad, la misma calle
las mismas piedras el mismo sol, algo tiene este barrio
algo estraño,talvés un acaso o distancias congeladas,
racimos de agonía que se extiende en multitudes.
Qué hacer cuando las promesas no son más que anónimos consuelos;
Mientras pueda tornar soportable mis jaulas y  mis sentimientos,
Mis asimismos muertos,
Mis hernias de ilusión,
Mi envidia lasciva, tan a mi alcance,
Podre disfrazar mis dolores, ahorrando lo poco que me cabe de dignidad.







lunes, 16 de junio de 2014

Soborno.

Já tive esse orgulho distante e sempre regressei 
com esse grito que chamava o universo;
Já fiquei indiferente, mesmo tendo punhais cravados nas minhas costas
Tive urgência de contar constelações de estrelas, de matar numa húmeda
manha, essa solidão interminável.
Mais teu espessor ainda sobrevive com essa suavidade de terciopelo
Estou cansado de usar sempre a mesma calça,de arder no mesmo
incêndio de amor;
Nossas vidas continuam nessa profunda hora,
                        Em que volta o medo,
                        Nessa muralha vazia,
                        Sonho azul em meio a pedras e flores
Talvez pare um dia de amontoar saudades,de escapar vivo
dentre meus mortos, creio que não posso esperar mais que golpeies 
a porta, definitivamente aprendi a subornar certas esperanças.
                           

domingo, 15 de junio de 2014

Interrogantes

Hay un maullido que desconcierta, un monologo
estúpido y egoísta;
Me entretenía cuando te deseaba, fueron años para preguntar
que ocurría y  me parece bien que a hora conozcas mis ataques de tristeza.
Hay algo grande, monstruoso, basural, cuando me acuerdo del día
en que fui más feliz, pero el tiempo quiso cambiarme y la resignación
me va enterrando de a poco.
Hay un maullido que desconcierta, tiñendo de un vivo color amarillento
ese sentido casi trágico que sorprende, que desploma, desgarra y expulsa
aquello que era lo mejor y lo más dulce, invencible ternura de otra vida.
¿Y ahora abra ese día en que pueda esconderme mejor?
Después de tenerte me parece sospechoso entender el amor,
¿Acaso ha sido un sueño?

miércoles, 11 de junio de 2014

Bípedes

Seguimos quebrando mascaras, num estado tempestuoso
frio, frenético;
Somos bípedes, com alguns sentidos, nossas vidas e alguns
segredos, semanas de silencio perseguindo relógios.
Vidros quebrados, fadiga empurrando o invisível;
Y agora? tenho sede mais o universo secou, sento nesse
sofá profundo com minha dignidade enferrujada,
Y agora? regresso junto com  minha sombra vulnerável,
ou abro a porta pra essas ultimas dores?
Seguimos o destino, antes pequenos soldados, agora carregados
de ódio;
Somos bípedes,construindo estatuas,ocultando tristezas;
Tenho uma ultima ansiedade profunda, desvanecendo entre
campanários e brumas,sonhos infinitos e miradas noturnas
Estou tentando, vivendo no fogo, justificando a mim  mesmo
o que há por trás desses inexpressivos pormenores de horror.


lunes, 9 de junio de 2014

Nevoa Sul

Tua alma e uma ilusão a cada dia;
Distante do outono, enchendo o horizonte
com tua ausência,desejo na mesma substancia,
espanto que sacode esses olhos oceânicos,
E agora me sinto um naufrago, e minha razão
resvalou na tua frieza,
Hoje, essa névoa sul, mutável acero de cúpulas,
vazio visceral ,
Vestiremos essa mesa de ódio novamente??
Tua alma e uma ilusão a cada dia;
Regresso de minutos que faz sofrer,
e agora estou órfão de sensações, cego de diálogos;
E certo que a mudança desconcerta,e não poderemos
seguir vendendo lembranças,nem defender mais o que poderia ter
sido diferente,
Hoje, essa nevoa sul,mutável acero de cúpulas se confunde na dor
sacudindo meu espanto, ainda é largo esse caminho de olvido...


jueves, 5 de junio de 2014

赃物

我可以写,或消失,但风带着我。
突然顶点的方法解除夕阳
逃跑的话和忧郁,
什么信念支撑着我,那人呢?
这是一个老把戏信心的,似乎磁性和意志
纠缠在船的螺旋桨。
几年前,我把它献给不会死,但未来是不可能的
住,我经常记得自爱,但我漂浮
或发明新的失败。
我写的,或消失,但保护我的梦想是有风险
我不希望运行;
我有一个基本的食肉犹豫,就像一个也许
时间或地雷。
神经已经达到了他们的战利品,与完美的非理性的冷漠
这是一个老把戏,信仰的,但是当花儿生来我记得
的自爱。

Inimigos


Meus inimigos  tornaram-se mais duros com o tempo
são rápidos e lutam com alegria.
E eu aqui com esse didatismo quase político,mesclando
redenção e sentimentos, vitalmente humano.
A honra é uma besta pura,e o mundo a odeia
Meus inimigos tornaram-se mais duros com o tempo
e a critica já não os satisfaz, mais o que sobra dela me alimenta.
E agora aprendi a sobrepor ausências,ninguém sabe por onde
começa a cura, talvez por responder a compromissos,
                        talvez por aprender a ser estúpido,
                        talvez por quebrar ainda mais os últimos cacos
Eu sei que um dia me falastes um segredo,mais nunca, nunca jurei
guardá-lo,sou especialista em não guardar segredos, ainda mais agora
que virastes mais um inimigo...


domingo, 1 de junio de 2014

Botín

Puedo escribir, o desaparecer, pero el viento me arrastra.
De repente el vértice se aproxima descolgando el ocaso
Y huyen palabras y melancolías,
¿Qué fe me sustenta, la del hombre?
Es un viejo truco el de la fe, parece magnético y te va
enredando en sus hélices.
Hace años me dedico a no morirme pero el porvenir es imposible
de vivir, a menudo me acuerdo del amor proprio, pero sigo flotando
o inventando nuevas derrotas.
Puedo escribir, o desaparecer, pero proteger mis sueños es un riesgo
que no quiero correr;
Tengo una hesitación esencialmente carnívora, es como un acaso,
o un momento mío.
Los nervios han alcanzado su botín, con esa perfecta indiferencia irracional
Es un viejo truco el de la fe, pero cuando nace una flor me acuerdo
de el amor proprio.