miércoles, 27 de mayo de 2015
martes, 26 de mayo de 2015
Tocar o fogo.
A solidão e seus múltiplos silêncios,
Consumir o que faltava, sobrevivendo,
Nos extraviamos, na pureza que criamos
Um minuto imóbil e não pude defender-te
Sabia o que pensavam teus olhos de mel sombrios,
Mas nos sonhos que existias havia prazer vinho e cólera
Definitivamente não existe o absoluto,mas o que importa,
se já tocamos o fogo...
Consumir o que faltava, sobrevivendo,
Nos extraviamos, na pureza que criamos
Um minuto imóbil e não pude defender-te
Sabia o que pensavam teus olhos de mel sombrios,
Mas nos sonhos que existias havia prazer vinho e cólera
Definitivamente não existe o absoluto,mas o que importa,
se já tocamos o fogo...
miércoles, 20 de mayo de 2015
Aves migratórias.
Quando o tempo dormia sem rumores e eramos ingênuos,
buscávamos a mesma coisa,
Quando fomos capazes de pagar o saldo do fim da nossa inocência,
descobrimos nossos inimigos,
Quando por fim as lembranças ficaram opacas e começamos a odiar-nos,
percebemos por primeira vez algum desafio,
E o silencio chegou a queima roupa, afirmando-se em preságios
Exumando lentamente velhas verdades,desconhecendo o conhecido;
Tudo parece leviano nessa filosofia cheirado a naftalina,
Quando o mundo era nossa casa não tínhamos destino;
Eramos aves migratórias...
buscávamos a mesma coisa,
Quando fomos capazes de pagar o saldo do fim da nossa inocência,
descobrimos nossos inimigos,
Quando por fim as lembranças ficaram opacas e começamos a odiar-nos,
percebemos por primeira vez algum desafio,
E o silencio chegou a queima roupa, afirmando-se em preságios
Exumando lentamente velhas verdades,desconhecendo o conhecido;
Tudo parece leviano nessa filosofia cheirado a naftalina,
Quando o mundo era nossa casa não tínhamos destino;
Eramos aves migratórias...
martes, 12 de mayo de 2015
Dados
Pequenas mãos que roubaram estrelas, sigilosamente fostes inverno,
E algum dia preferi calar o teu nome, mais o vento trazia tua presença inadvertida
Mais agora sobre ti caminha a tua insuficiência, e lutar corpo a corpo não faz mais sentido
O amor parecia um abismo, um medo misterioso, como antiga doçura estremecida;
Por isso o fogo as vezes morre, ou encontra velhos manantiais de desordem e olvido
Dormindo longe penso: Quem me controla?
Quem joga os dados?
Já nos levaram tantas vezes para verter sangue, afinal queria tanto conhecer a cara
do verdugo e da vingança,
Conhecer o gosto daquela água transformada em vinho, e ver meus inimigos com novos olhos
de esperança...
E algum dia preferi calar o teu nome, mais o vento trazia tua presença inadvertida
Mais agora sobre ti caminha a tua insuficiência, e lutar corpo a corpo não faz mais sentido
O amor parecia um abismo, um medo misterioso, como antiga doçura estremecida;
Por isso o fogo as vezes morre, ou encontra velhos manantiais de desordem e olvido
Dormindo longe penso: Quem me controla?
Quem joga os dados?
Já nos levaram tantas vezes para verter sangue, afinal queria tanto conhecer a cara
do verdugo e da vingança,
Conhecer o gosto daquela água transformada em vinho, e ver meus inimigos com novos olhos
de esperança...
miércoles, 6 de mayo de 2015
Realidade imediata
As vezes tenho febre, e me incomodam alguns pormenores,
Penetro céus e nuvens, e recortes sombrios e inúteis,
procurando entender se o que vemos e apenas uma realidade
imediata inventada no exato segundo em que a temos.
E agora que entendi que a paciência é como morfina que nos
atrapa com carências que enganam;o que faço para não mendigar
mais um futuro real??
As vezes tenho febre, e me incomodam alguns pormenores.
Penetro céus e nuvens, e recortes sombrios e inúteis,
procurando entender se o que vemos e apenas uma realidade
imediata inventada no exato segundo em que a temos.
E agora que entendi que a paciência é como morfina que nos
atrapa com carências que enganam;o que faço para não mendigar
mais um futuro real??
As vezes tenho febre, e me incomodam alguns pormenores.
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